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O Objetivo da Análise

A análise e a psicoterapia analítica diferem de outras formas de psicoterapia ou aconselhamento de várias maneiras. Tal como nessas outras disciplinas, o tratamento analítico preocupa-se em aliviar o sofrimento emocional. No entanto, o objetivo do trabalho da psicologia analítica não é simplesmente resolver problemas ou lidar com crises psicológicas. A análise pretende ajudar os indivíduos a desenvolver uma compreensão e aceitação mais profunda de si mesmo. O objetivo deste tratamento é ajudar as pessoas a se tornarem seres humanos maduros e que funcionam bem, com um sentido renovado sobre o seu próprio caminho individual na vida. O processo não envolve apenas a cura de feridas psíquicas, mas a descoberta dos bloqueios inconscientes que impedem o crescimento emocional e a realização do potencial criativo. O objetivo não é a perfeição, mas a totalidade.

Embora a maioria das pessoas entre na análise devido a uma séria insatisfação com algum aspecto da sua vida, os benefícios da psicologia analítica não se limitam àqueles que estão a atravessar distúrbios emocionais. Muitas pessoas que entram na análise são basicamente indivíduos saudáveis ​​que desejam levar uma vida mais rica “aprofundando-se” para encontrar um significado maior na vida. A análise é sobre tornar-se consciência de quem realmente o sujeito(a) é, estabelecendo um diálogo com a sua mente inconsciente. Esse diálogo ocorre através da interação com seus sonhos, fantasias, sensações corporais e sentimentos. Quando a vida inconsciente é trazida à tona começam a ocorrer mudanças benéficas. Portanto, a análise é uma espécie de "trabalho interior", às vezes tanto como um processo espiritual quanto um tratamento psicológico.

A psicologia analítica, ou análise junguiana, enfatiza a importância das influências inconscientes no estado emocional atual de uma pessoa, sendo que este interfere na potencialidade de uma vida plena e satisfatória quando não se encontra em sintonia com ela própria. A análise é um esforço mútuo entre duas pessoas para tentar entender o impacto dessas influências inconscientes no comportamento, nos relacionamentos e nos sentimentos. Como essas forças são inconscientes, os conselhos de amigos ou familiares não especializados, a leitura de livros de auto-ajuda ou mesmo o esforço mais determinado da força de vontade geralmente não fornecem alívio e podem agravar a situação. O papel do analista é ajudar o paciente a entender-se mais amplamente, especialmente os aspectos irreconhecíveis ou inconvenientes da sua personalidade. Por fim, a análise junguiana trata de assumir a responsabilidade pela própria vida, por mais difícil que esta seja.

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