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Image Credits: Igor Kupec 

A imagem poderia falar por si. Quando o stress crónico perdura ele desencadeia exaustão física, mental e emocional. Este aglomerado de factores desencadeia o Burnout (Esgotamento). O Burnout leva as pessoas a abandonarem paulatinamente as funções que assumiram, por não conseguirem aguentar a demanda contínua, que pode ter por base outras variáveis.

O Burnout reduz a produtividade e consome a sua energia, deixando-o(a) cada vez mais impotente, sem esperança, cínico(a) e ressentido(a). Eventualmente, poderá sentir que não tem mais nada para dar.

Burnout é uma condição bastante séria e tem ganho uma maior sensibilidade por ter conduzido à morte de imensas pessoas no Japão. O Burnout deixa o organismo vulnerável e corrompe os nossos valores também.

Estará no caminho do esgotamento?

01/

Todos os dias são um mau dia.

02/

Preocupar-se com o trabalho ou a sua casa parece uma perda total de energia.

03/

Sente-se exausto(a) a maior parte do tempo.

04/

A maior parte do seu dia é gasta em tarefas que acha aborrecidas ou esmagadoras.

05/

Sente que nada do que faz é devidamente apreciado ou "faz diferença".

O Burnout pode originar-se devido a vários fatores. Trabalhos desumanos, ou trabalhos que envolvam serviços de saúde, com perdas muito próximas, podem desencadear a fadiga por compaixão. De qualquer forma, a psicoterapia e o counselling clínico, são as abordagens mais eficazes para lidar da melhor forma com esta condição.

Sinais e Sintomas Físicos do Burnout

Sentir-se cansado e esgotado a maior parte do tempo;

Imunidade reduzida, doenças frequentes;

Dores de cabeça ou musculares frequentes;

Mudança no apetite ou hábitos de sono;

Sinais e Sintomas Emocionais do Burnout

Sentimento de fracasso e insegurança;

Desamparado, preso ou derrotado;

Aumento de uma visão pessimista e niilista do mundo;

Desapego e sentimento de isolamento do mundo;

Perda de motivação para as tarefas assumidas;

Diminuição da satisfação e da autorrealização;

Sinais e Sintomas Comportamentais do Burnout

Fuga das responsabilidades outrora assumidas;

Procurar isolar-se dos outros sejam eles colegas ou amigos;

Procrastinação e demora para concluir as tarefas;

Usar comida, álcool ou drogas para tentar lidar com a frustração;

Projectar as próprias frustrações nos outros;

Ignorar o trabalho ou chegar mais tarde e sair mais cedo;

Tratamento

Em Portugal a terapia farmacológica ainda é a mais utilizada neste tipo de quadro, de forma muito mal aplicada e pouco eficaz. Na verdade, uma pessoa que esteja apagada não precisa de ser ainda mais sedada, mas sim reestruturada. Muitas vezes silencia-se a vontade do corpo através da medicação e o padrão mantém-se levando a pessoa a um sentimento maior de nulidade. Enquanto não se trabalhar internamente irá sempre arrastar as mesmas circunstâncias e nenhum comprimido ou receita externa irá fazer o trabalho por si. Contudo, tal como Carl Jung afirma, “As pessoas vão fazer qualquer coisa, não importa o quão absurdo, para evitar olharem para suas próprias almas". No entanto o trabalho começa aí mesmo.

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